O desemprego no Brasil ficou em 5,8% no trimestre de abril a junho, o equivalente a aproximadamente 6,3 milh?es de pessoas e o menor nível desde 2012, quando o desemprego come?ou a ser medido pelos parametros atuais, informou na quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a taxa de desemprego caiu 1,2 ponto percentual em rela??o ao trimestre anterior (7,0%) e 1,1 ponto percentual em rela??o ao mesmo período de 2024 (6,9%). Em números, o total de desempregados caiu 17,4% em rela??o ao primeiro trimestre do ano e 15,4% em rela??o ao mesmo trimestre do ano passado.

O total de pessoas ocupadas atingiu 102,3 milh?es, um crescimento de 1,8% no trimestre e de 2,4% no ano. O nível de ocupa??o atingiu 58,8% da popula??o em idade ativa, igualando o recorde histórico estabelecido entre setembro e novembro de 2024.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa, "o crescimento expressivo da popula??o ocupada influenciou diversos recordes da série histórica, incluindo a menor taxa de desemprego".

A taxa de participa??o na for?a de trabalho subiu para 62,4%, e o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu 39 milh?es, o maior número desde o início da série estatística. Ao mesmo tempo, a taxa de informalidade caiu para 37,8%, a segunda menor já registrada, equivalente a 38,7 milh?es de trabalhadores.

O número de desalentados (aqueles que pararam de procurar trabalho) caiu para 2,8 milh?es, o menor nível desde 2016, com quedas de 13,7% em rela??o ao trimestre anterior e de 14,0% em rela??o a 2024.

O salário médio no Brasil entre abril e junho foi de 3.477 reais (US$ 630), o maior patamar da história, com alta de 1,1% no trimestre e de 3,3% no ano.